Conta a lenda, que dormia
Uma princesa encantada
A quem só despertaria um infante que viria
De além do muro na estrada
Ele tinha que tentado, vencer o mal e o bem
Antes que já libertado deixasse o caminho errado,
por o que a princesa vem
A princesa adormecida se espera, dormindo espera
Sonha em morte a sua vida
e orla-lhe a fronte esquecida verde, uma grinalda de hera
Longe um infante esforçado sem saber que intuito tem
Rompe um caminho enfadado
Ele dela ignorado e ela para ele é ninguém
Mas cada um cumpre o seu destino
Ela dormindo encantada e ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino que faz existir
A Estrada
E se bem que seja obscuro tudo
pela estrada a fora e falso
Ele vem seguro
E vencendo estrada e muro chega onde, em sono ela mora
Inda tonto do que houvera a cabeça em maresia
Ergue a mão encontra a hera
E vê, que ele mesmo era
A princesa, que dormia.
1 comentários:
Não conhecia.É muito bonito. E julgava eu que conhecia relativamente bem a obra de pessoa...Também não me parece bem um soneto...
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