Ondas - Lúcia Costa

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

 


Como é bonito olhar as Ondas...

Estão sempre a borbulhar, como se todos apreciassem.

Estão sempre crescendo, como se nada pudesse detê-las.

Estão sempre invadindo a terra, como se todo o território lhes pertencessem.

E quem é que lhes aprecia? Todos.

E quem poderá detê-las? Ninguém.

É por isso que tudo lhes pertence:

A Beleza...

O Mistério...

As Riquezas...

E tudo que de mais belo a Mãe-Natureza pode oferecer.

Maravilhosas Ondas...

Eternas Ondas...

Infinitas Ondas...

Pois é nelas que se revelam os mais puros sentimentos:

Maravilhosa Vida...

Eterno Amor...

Infinita Existência.

Cantadas em versos e prosas, editadas nos mais raros livros;

porque é a maior inspiração à mim, à você, à nós.

O que seria do mundo se as Ondas não me levassem;

o que seria de mim se as Ondas não lhe trouxessem.

A Vida, o Amor e a Existência só são maravilhosos, eternos e infinitos

graças a ida e volta das Ondas.


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