Amor - Lauro Trevisan

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

 


Grande como Everest, vulcânico como o Vesúvio, suave como o pôr-do-sol, delicado como o orvalho, sublime como a divindade: o amor.

Quatro letras pequeninas, mas do tamanho do mundo.

Amor, a religião numa palavra.

Amor, a razão de ser da vida.

Amor, essência da criatura humana.

Amor, sinônimo de felicidade.

Se não tiveres amor em teu coração, procura-o onde quer que ele esteja, sob pena de desceres à categoria do reino mineral.

Procura-o no céu, nas flores, no poente, no luar, na prece, em outro coração, na fonte cristalina, na criança, na mãe, na juventude.

Procura-o sem cessar.

Um dia, talvez, descobrirás que o habitat do amor é o coração.

Ardente, ou tranquilo, ou adormecido, ou expansivo, ou sensível, ou delicado, ou enfermo, ou explosivo, ou morto, ou sob qualquer outra forma, ele está ali, no coração de cada um.

Vê, o mundo é aquilo que for o amor no teu coração.

Se teu coração estiver vazio, o mundo é, para ti, um deserto.

Se o amor ilumina o teu coração, o mundo é belo, fascinante e feliz.

E tu também.

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